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PALHETA DESDE 1995

Jorge Soares

Jorge Soares (Bonecreiro/Actor/Encenador). Natural de Faro, viveu quase  sempre em Lagoa. Em Lisboa, concluiu o Curso Avançado de Fotografia e  Formação Teatral em Tragédia Grega, Expressão Corporal, Técnica da  Máscara, Dança Criativa e Dramaturgia com mestres como Theodorus  Terzopoulos (ATTIS Theatre), Luís Varela (Cendrev), Joaquim Benite  (Companhia de Teatro de Almada), Figueira Cid, (Bruxa Teatro), Luis  Vicente (ACTA), José Louro, Estrela Novais, Filipe Crawford (Meia  Preta), João Pino Custódio, Mário Gonzalez (Théâtre du Soleil) e Evgueni  Beliaev (Companhia de Dança do Algarve). No mundo dos bonecos com  Alfred Peters, José Ramalho, Maurício Rebojo, Manuel Dias, António  Torrado e João Vieira. Em 1996, a primeira encenação, As Três Abóboras  de António Torrado nas Ideias do Levante de Lagoa, associação cultural  da qual foi sócio fundador. Nasce A Barraca do Gregório, um espetáculo  de Teatro Dom Roberto que, desde 1997, percorre o país, nomeadamente em  Festivais como a BIME (Évora), Marionetas na Cidade (Alcobaça), a  Maratona de Robertos (Lisboa), o FOMe (Faro), O FIMFA (Lisboa) ou o MO  (Oeiras). Entre 1999 e 2009 integra o elenco da ACTA. Como ator,  representou textos de Teixeira Gomes, Ernesto Leal, Karl Valentin,  Fernando Augusto, Teresa Rita Lopes, Luís Mourão, Gil Vicente, Martins  Janeira, Albert Camus, Sófocles, María Zambrano e Israel Horovitz. Em 2002 encena Doubles de Michael Frayn. Em 2003 dirige O Nariz, um  espetáculo de bonecos, máscara e atores de N. Gogol. Em 2006 integra o  VATe, projeto educativo da ACTA premiado pela Gulbenkian, encenando os  espetáculos Rapsódias e Lobices (2006), Mahura (2007), Dom Roberto no  Autocarro (2007), Os Três Cabelos de Oiro… (2008), De Ulisses Nunca  Digas Tolices - A Guerra de Troia (2008) e O Regresso a Ítaca (2009), e  Sibí e Pip, uma viagem entre as pequenas palavras de Pessoa (2021).  Integra os corpos diretivos da Unima-P, União Internacional de  Marionetistas em Portugal. Na co-produção da ArtisXXI e Questão Repetida, A Epopeia de Gilgamesh  (2022), constrói e encena o teatro de sombras desta, sob a direção  artística da Ana Falé, música original de João Pacheco pelos Ensemble  Armilar ao vivo. E pela ArtisXXI a encenação da Encantata (2023) com  música original e texto de Teresa Gentil (PNA/ Espamol)

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fotografia: Ricardo Reis
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